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Chapeuzinho Vermelho e suas garrafas de whisky

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Era uma vez uma linda menina, no auge de seus 19 aninhos, chamada Chapeuzinho Vermelho etílica.

Certo dia sua mãe pediu que ela levasse 2 garrafas de um whisky raro que ela havia conseguido para a sua avó que morava do outro lado do bosque. Malandra que só, Chapeuzinho vermelho rapidamente pegou as garrafas e partiu rumo a casa de sua avó. Essa imediata prontidão não se deu apenas pelo fato de Chapeuzinho ser muito atenciosa, na verdade, ela estava louca para provar o tal whisky e sua vovozinha era a companhia perfeita isso.

Rumo ao porre

Chapeuzinho vermelho etílica com uma besta

Créditos: 

A caminho de lá, passeando pelo bosque, Chapeuzinho deu de cara com o Bebum, um lobo muito mau, que tinha fama de ter comido vários moradores da região, enquanto tentavam atravessar o bosque. Bebum pôs-se a perguntar:

  • – Vou à casa da vovó levar essas garrafas de whisky para ela experimentar. Respondeu Chapeuzinho.
  • – Hummm… Muito bem! Boa menina! Mas por que não leva umas flores e umas maçãs também?

Chapeuzinho curtiu a ideia e começou a colher as mais belas flores e maçãs. Enquanto ela se distraía em sua colheita, Bebum correu para a casa da vovó. Chegando lá, ele bateu na porta algumas vezes, imitou a voz de chapeuzinho vermelho, espiou pela janela e nada. Sabendo que a menina já estava a caminho e que a casa se encontrava vazia, o Lobo resolveu entrar, se vestir com as roupas da vovó e aguardar a netinha chegar.

Vem Chapeuzinho vermelho etílica!

Chapeuzinho chegou e foi logo adentrando o recinto. Bebum, fingindo ser sua avó, pediu para que ela chegasse mais perto. Ao se aproximar, a menina estranhou:

Chapeuzinho vermelho etílica

Créditos: Benedict Hocson

  • – Vovó que orelhas grandes!
  • – É para te ouvir melhor, Chapeuzinho.
  • – E que olhos gigantes, Vovó!
  • – É para te ver melhor.
  • – Nossa… Que nariz comprido!!!
  • – É para te cheirar.
  • – E essa boca vovozinha, que enorme!
  • – É pra te devorar!!!

Então, o lobo pulou da cama e correu para pegar chapeuzinho, que correu para trás do sofá e teve uma ideia para negociar.

  • – Sr. Lobo, que tal você me deixar ilesa e eu divido esse delicioso whisky com você?
  • – Mas se eu comer você, posso beber o whisky todo sozinho!
  • – Mas beber sozinho não é o mais legal dos programas. Fazer isso trocando ideias e batendo papo é bem melhor!

Bebum pensou, pensou, pensou e resolver ceder. Mandou Chapeuzinho servir dois copos sem gelo e sentaram ao sofá para se conhecerem melhor. Papo vai, papo vem e de repente a porta se abre e a sumida vovozinha dá o ar da graça.

Ela entra e pega Chapeuzinho vermelho etílica e Bebum no maior papo. A neta fica preocupada, mas sai explicando que foi apenas levar as garrafas de whisky e que Bebum estava apenas fazendo companhia para ela, enquanto ela estava só. A vovó acha meio estranho, mas pega um copo e acompanha os dois na bebida.

No dia seguinte…

Chapeuzinho acorda no sofá, enquanto a vovó e o Lobo estão levantando da cama, reclamando de ressaca, mas ambos estão sorridentes que só. A neta toma o engov da manhã, pega uma maça, dá um beijo na avó, despede-se do lobo e sai em direção a sua casa, sem querer pensar muito na noite anterior. Já sua avó que é uma senhora muito sozinha, resolve ‘adotar’ o lobo para evitar que ele fique jogado pela floresta, pegando frio, chuva e passando fome.

Assim, todos viveram felizes para sempre e muitos outras garrafas de whiskies foram devoradas pelos três.

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O Rio, o futebol e a cerveja

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Eu ainda não acreditei na notícia, mas não tenho como negar ou esconder a felicidade. A cerveja voltou a ser permitida nos estádios do Rio de Janeiro! Quer dizer, o governador tem que aprovar e tudo mais, mas acho realmente difícil que ele resolva vetar.

Depois de tantos anos de sofrimento parece que finalmente lembraram que a cerveja, assim como o mate para o biscoito Globo, não poderia e nem deveria ser separada do futebol. Futebol e cerveja são certamente as duas maiores paixões do brasileiro médio, competindo talvez e apenas com o carnaval.

Mulheres com Bebida liberada no estádio

Agora, no caso específico dos frequentadores do Novo Maracanã, é torcer e MUITO para que o consórcio não cague a porra toda fechando convênio com alguma cerveja de baixíssima qualidade. O reparo que foi feito não configura um golaço de nossos políticos, mas dá um sopro de vida ao nosso já tão combalido futebol.

<Dono do Bar>

Há muito o que se discutir em cima desse assunto que é a cerveja nos estádios, que pode aumentar a violência, etc. Mas nós do Papo de Bar não achamos que é a cerveja que ocasiona isso tudo. Até mesmo porque a cerveja dentro dos estádios custa uma grana alta, mal dá pra ficar bêbado. É mais provável a galera mal intencionada já chegar bem bêbado antes, entrando no estádio já em condições escrotas para os outros torcedores.

Mas é acho que a grande maioria, que vai para torcer, vai para o bem do futebol, pagar pela minoria, que vai pela confusão. Melhor a segurança nos estádios para prender essa cambada de imbecil. Fora melhorar a educação, que se eles já tivessem de casa isso tudo não aconteceria. Mas isso é oooooutra história, para outro artigo.

</Dono do Bar>

Hoje, pelo menos no futebol carioca, não teve gol da Alemanha.

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Devaneios etílicos: mulheres, estrias e celulites.

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Antes que comecemos esse monólogo muquirana, entendam que acredito que as pessoas devam buscar a satisfação e a felicidade com seus corpos e personalidades. Só que o que este pobre escriba produz também ultrapassa esse desejo utópico e entra no campo da opinião ébria e barata de um homem sobre o ser mais encantador e dominante do globo terrestre: as mulheres.

Não. Eu não vou pagar de especialista, ninguém atingiu tal feito até hoje. Não seria o gordinho aqui o grande descobridor. Mas queria deixar claro que existem coisas que, pra mim, são fundamentais em uma mulher. Também não vai rolar apologia ao bucho! Até porque, beleza é fundamental…

Mas onde está a beleza?

Gordelícias

Já falei que não aceito que gourmetizem as mulheres, mas não é só isso. A beleza feminina é complexa, proporcional a todo o restante da composição de cada uma delas.

Buscar o equilíbrio é bacana, ninguém aqui tá pedindo pra que as academias sejam implodidas e vandalizadas. Mas nada impede que você busque sua satisfação com o corpo na academia e viva a vida sem ter flango com batata doce como combustível. Na verdade, só quero incentivar a resistência! Isso mesmo! Permanecer natural e se aceitar assim, dentro da ditadura da estética é, sobretudo, um ato de resistência.

Isso não passa de um discurso barato”, “fala isso até passar uma gostosona sarada”, “quando ficar velho vai pagar pau pra próxima Solange Frazão” e frases desse tipo começam a aparecer, eu sei. Tá gente, pode até ser. Mas são desejos instantâneos por imagens, não por realidades e suas essências. Não há como tratar como objeto o que não é. Particularmente, acho a barriga trincada um negócio meio tenebroso, de verdade. Assim como não consigo alcançar a beleza da metáfora bumbum na nuca.

Tem gosto pra tudo, aqui eu só posso escrever os meus… Dentro dessa realidade, duas coisas me chamam atenção: estrias e celulites. Não confio em mulher que não tenha pelo menos uma dessas tão detestadas “marcas”. Na verdade, tatuagens também fazem parte do pacote, mas isso será tema para um texto exclusivo…

As tão ~tenebrosas~ celulites e estrias…

Gordo escroto vestido de mulher

Posso apostar com qualquer instituto de pesquisa que pelo menos 50% das mulheres fizeram caretinha ao ler estrias e celulites. Provável que alguma frase desabonando a afirmativa também tenha sido proferida. Não há mal algum em evitá-las, mas vocês dizem que são quase inevitáveis, eu só assumi como verdade. Seria muito interessante que as mulheres entendessem que aceitar essas marcas como parte de seu corpo e de sua história é bem mais sexy do que contorcionismos sem sentido ou luz apagada na hora H para escondê-las. A primeira artimanha ainda consegue deixar tudo mais evidente, como se fosse um grande problema.

Uma mulher sem história provavelmente não viveu. Se não viveu, provavelmente ainda não parece apta pra carregar essa responsabilidade que é ser mulher, dessas que nos tiram a paz, nos viram a cabeça e deixam tudo fora do lugar. Certamente, no par ou ímpar, não tenho o menor pudor de escolher aquela celulite marota ao invés de uma barriga toda trincada. Para as pessimistas que desdenharam da celulite, saibam que faria a mesma escolha caso as estrias desafiassem um tanquinho. Entre a Gracyanne e a Preta Gil, podem ter certeza de que ficaria muito feliz com a Preta, mesmo que ela viesse de calcinha bege.

Finalizando

Recomendo aos amigos que só gostam das “perfeitas” que comprem de plástico, ou que aceitem que a perfeição não bebe pelo menos 3 vezes na semana, não acompanha com força naquele circuito de podrões e não frequenta os mais variados rodízios da cidade. Se você quer colocar a mulher na prateleira, trata-la como a tal da Ferrari, tudo bem. Eu prefiro aquelas que me acompanham com ou sem glúten.

Clichê e cafajeste? Talvez, mas vale pecar pelo excesso convencendo a gata de que celulite é só um “gostosa” escrito em braile.

Entendam: a Barbie tá toda errada, mulherada! Sejam vocês, sejam verdade… é um puta afrodisíaco!

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Lançamento da Bohemia Oito e Um

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E ae meus nobres mamadores do líquido etílico ~lupuloso~, tudo tranquilo. Venho falar de um final de semana agitado que o Papo de Bar teve, principalmente por causa do lançamento da nova cerveja da Bohemia, a Oito e Um.

Oito e Um, estilo a hora?

garrafas da cerveja Oito e Um

Isso mesmo. Eles tiveram uma boa sacada pegando o horário 20h01, que é um ótimo início de noite, portanto, uma ótima hora de se abrir uma cerveja.

Qual o estilo da cerveja Oito e Um?

Uma novidade, juntando a leveza de uma Session com uma pseudo-porrada de uma Stout, resultando em um novo estilo, o Session Stout. Alia o torrado clássico de uma cerveja Stout e a leveza de uma Session. O mais interessante foi que colocaram ingredientes bem interessantes como o hortelã, casca de laranja (muito utilizada em cervejas do estilo Wit) e cacau. E o que mostra ainda mais que é uma cerveja leve é que ela possui somente 4% de teor alcoólico.

E como foi o evento da Oito e Um?

Garrafa da cerveja Oito e Um e taça da Bohemia

Regado a Rock N Roll na cidade de Petrópolis, na própria fábrica da Bohemia. Era um evento aberto, onde tinha um relógio que iria despertou às 20h01 para o pessoal começar a experimentar a novidade. Mas logicamente que nós do PdB, eu e nosso estagiário camarada, experimentamos antes.

E o que acharam da cerveja Oito e Um?

Muito interessante, conseguiram chegar no ponto que queriam. Eu sou fã de uma Stout, mas não sou lá muito fã de uma Session, gosto de uma cerveja porrada, pesada, mas sabia que essa não era a proposta, pois começar a noite com um soco na cara etílico é complicado. Gostei dela, curti o hortelã presente, um ingrediente perigoso pois se exagerar pode parecer uma pasta de dente. Tem um belo aroma e realmente é leve, ponto pra ela.

O rótulo da Oito e Um

Bohemia Oito e Um

Um ponto a ser destacado é a arte dessa nova cerveja. O pessoal da Bohemia tem investido nessa parte visual nas suas novas cervejas, deixando de lado aquele lado tradicional que a Cerveja Bohemia tem. Isso tem conquistado uma galera mais jovem, rendido bons resultados e elogios.

Ficou do caralho a releitura do Dom Pedro II, que ficou meio hipster boladão, óculos escuros, barba ruiva grande, foi uma sacada fodástica.

Ela já está à venda?

Sim, padawan. A Oito e Um já está disponível no site Empório da Cerveja, na Fábrica da Bohemia em Petrópolis e em breve em pontos exclusivos no Rio de Janeiro e São Paulo.

Finalizando

E vocês, o que acharam? Já beberam? O que acharam da ousadia desse novo estilo? Gostaram do rótulo?

Beijo na alcatra.

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Campari e sua Batalha de Artistas

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Alô, alô nobres amigos PdBs! Passei duas semanas em São Paulo e dei sorte de rolar um evento bem legal nesse tempo em que estive por lá. A Campari promoveu o evento Art Battle, que traduzindo, nada mais é que uma batalha de artistas!

Mas o que é essa batalha de artistas?

Batalha de artistas da Campari

Um concurso de live painting, onde os artistas puseram sua imaginação para funcionar e mandaram muito bem em suas obras de arte! Essa batalha de artistas rolou no Estúdio, em Pinheiros, e contou com 16 participantes, divididos em 2 baterias de 8, onde os 2 melhores de cada bateria se classificavam para a grande final. Eles tinham 20 minutos para se inspirar e executar seus desenhos. Já na final, os 4 que almejavam o título de campeão do Campari Art Battle tinham 25 minutos para caprichar nas artes.

Após as batalhas… Acabou?

Quem decidia os vencedores era o público presente no evento. Após a entrega do prêmio ao grande campeão tivemos 2 shows irados! A Bexiga 70, uma banda paulista, bem no estilo da Orquestra Voadora e outro com o projeto musical Roots Rock Revolution que colocou a galera para dançar madrugada adentro! Além disso, os drinks com Campari ditaram o ritmo da noite. Não faltaram Negronis, Camparis on The Rocks e Camparis Orange!

Quadros da Batalha de artistas

Além de gostar de beber Campari, curto muito a marca. Eles vêm apoiando e criando belas ações para promover o reposicionamento da bebida. Esse foi um grande evento! Não sabia bem o que esperar quando recebemos o convite e acabei me surpreendendo. O local ficou bem bonito e bem decorado, com a entrada evidenciando a marca num portal, tapete vermelho e um banner de Campari. O astral dos convidados estava lá no alto e todos queriam ver os desenhos produzidos pelos artistas para poder votar na melhor arte.

Finalizando…

Parabéns a marca e aos artistas que fizeram a festa valer a pena! Valeu muito participar da Batalha de Artistas e agradeço a Campari pelo convite! Que venham mais eventos como esse! Aquele abraço!

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Heineken trouxe tirolesa, muita cerveja, mas também sustentabilidade e reciclagem ao Rock In Rio

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O Rock In Rio já acabou, mas vale MUITO falar da presença da Heineken no Evento. A cervejaria, patrocinadora oficial, fez um monte de ações de marketing legais no maior evento de ROCK do planeta.

lounge da heineken

Teve um lounge lindo e bem frequentado, com 7 holandeses para tirar o chope perfeito (não só lá, mas em locais estratégicos em todo o evento). Trouxeram mais de 450 mil litros de Heineken, o suficiente para servir mais de 1,25 milhão de copos! Uma frota de 15 tanques especiais, que ficou responsável pelo transporte da bebida e mais de 1 km de tubulações, para abastecer as 180 chopeiras da marca e os 200 promotores ‘backpackers’.

tirolesa da heineken no Rock in Rio

Outra atração foi uma plataforma de 22,5 metros de altura, a Tirolesa Heineken, que proporcionou uma travessia de 205 metros sobrevoando a multidão da Cidade do Rock, bem em frente ao Palco Mundo, durante os shows. Ao final da aventura, os participantes tiveram o momento registrado em foto e podiam compartilha-los nas redes sociais enquanto degustavam um copo de Heineken cortesia.

Rock & Recycle Heineken

Rock & Recycle Heineken

Mas o que me chamou a atenção foi algo que eu já tinha visto na edição de 2013, mas estava BEM maior: a ação Rock & Recycle. Os espaços incentivavam os visitantes a tomarem uma atitude sustentável e chamou a atenção para questões ambientais, estimulando a reciclagem dos copos de Heineken consumidos nos sete dias de evento. Os maiores de 18 anos, a cada 10 copos plásticos recolhidos, ganhavam o direito de participar de um jogo.

Os prêmios foram uma série de souvenirs exclusivos da marca como bonés, óculos e chaveiros e copos de água, que estimulavam o consumo intercalado com bebida alcoólica para orientar os participantes sobre a importância do consumo responsável. Além disso, a Heineken também foi responsável por colocar pulseiras para identificação de todos os maiores de idade que queriam consumir bebidas alcoólicas na Cidade do Rock.

roleta Rock & Recycle da Heineken no Rock in Rio

Ao fim do Rock In Rio, a ação teve aproximadamente 37 mil trocas, ou 370 mil copos reciclados, que trouxeram um resultado 85% maior de copos em comparação com a última edição do evento, em 2013.
Essas ações de consumo responsável e de reciclagem fazem parte do “Brewing a Better World”, uma plataforma global de sustentabilidade da Heineken. O “Brewing a Better World” é o caminho que levará a Heineken a atingir sua ambição de longo prazo de ser a cervejaria mais verde do mundo, até 2020, por meio da melhoria contínua de suas atividades.

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Recife e o consumo de Whisky

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Há cerca de um ano atrás fui para o Recife à trabalho e acabei fixando residência por lá. Dona de uma arquitetura bacana, bonitas praias e um povo acolhedor, Recife não me chamou atenção só por estes motivos. A capital de Pernambuco possui uma vida noturna bacana, com diversos bares, opções culturais e shows para todas as tribos. Até aí tudo bem. Mas o que mais me despertou curiosidade foi o fato de o recifense adorar whisky. Isso mesmo! Eles amam Whisky.

Eu, como a maioria das pessoas, pensava que Escócia era o maior consumidor de whiskies do mundo. Me enganei: o povo de Recife lidera o ranking mundial dos que mais apreciam a bebida. As informações foram divulgadas pela conceituada revista inglesa The Whisky Magazine.

whisky ardbeg

Segundo Eduardo Blohm Bendzius, diretor de marketing da Diageo – que controla as marcas Smirnoff, Johnnie Walker, Captain Morgan, Baileys, J & B, José Cuervo e a cerveja Guinness -, a empresa destina ações específicas para Pernambuco.

O Brasil, hoje, é o país onde mais se consome Johnie Walker Red Label no mundo, e Recife corresponde a pelo menos 40% desse volume.

Na capital de Pernambuco, o consumo de whisky tem algumas particularidades, como o costume de ser bebida com gelo produzido com água de coco. A cidade também apresenta uma cultura de destilados que abarca bebidas com o rum e a cachaça.

Por esse motivo não é raro se ver outdoors espalhados pela cidade trazendo a velha bebida escocesa estampada sob seus holofotes. Além disso, as destilarias realizam diversos eventos onde o carro chefe é o bom e velho scotch. Só no mês passado houve dois eventos muito bacanas: um festival patrocinado pelo Jack Daniel´s e outro evento, de menor porte, pela Johnnie Walker.

Bem, até agora só vi vantagens. Ainda assim não conseguia entender o motivo dessa paixão. Lendo um pouco a respeito achei alguns possíveis motivos.

A influência britânica

Copo de whisky

O Recife é famoso pela influência holandesa, mas os britânicos também deixaram marcas importantes por lá. Imigrantes do Reino Unido que trabalhavam em empresas têxteis, de transportes (como bondes) e telégrafos criaram clubes de campo, tinham seu próprio hospital e até um cemitério, fundado em 1852 – até pouco tempo, ainda eram celebradas missas anglicanas no Cemitério dos Ingleses.

Responsáveis por criar os principais times de futebol da cidade, como o Sport Club do Recife e o Clube Náutico Capibaribe, os ingleses trouxeram consigo o hábito de consumir o whisky direto da terra da rainha. Foi só uma questão de tempo para que a população local começasse a copiá-los por uma questão de costume adquirido e, claro, status.

O Bar do 28, no Recife Antigo

Recife fica em um ponto estratégico no mapa do País, e possui um porto com fácil acesso para saída e chegada de mercadorias da Europa. Fundado no final da década de 30 – uma época em que comprar whisky não era algo tão fácil – o Bar do 28 se valia da localização privilegiada próxima ao porto para conseguir montar um estoque. Como o local era um reduto de advogados, políticos e homens de negócio, o consumo se difundiu no mercado de luxo.

Mas praia combina com Whisky?

whisky na praia

Créditos: Naiyasit Bunsang

Me fiz essa pergunta ao notar o hábito do recifense. Como uma cidade que faz calor o ano todo pode ter tantos consumidores de uma bebida destilada? Ao contrário do que muitos possam pensar, o whisky não é uma bebida para ser tomada apenas em climas mais frios. Essa associação com o clima é feita provavelmente por causa dos países de origem da bebida, que é produzida principalmente em países do Reino Unido, como Irlanda e Inglaterra, além da Escócia, onde as temperaturas são mais baixas. E para por aí!

Com o recifense eu aprendi que não existe temperatura especifica para beber qualquer tipo de bebida.É apenas uma questão de hábito e gosto. Prova disso é a própria cachaça, um destilado tão forte quanto o whisky e criado sob o calor das terras tupiniquins. Já a vodka é outro produto importado de um país com temperaturas abaixo de zero que também é bastante consumida por aqui.

Concluindo

Recife não é feita só de suas praias e seus rios, do seu povo hospitaleiro, da sua rica cultura, das obras do Brennand, da música de Gonzaga, da sua gastronomia rica e diversa e do seu lindo e animado carnaval. A cidade possui uma vida boêmia interessante com bares para todos os gostos no Recife antigo e em Boa Viagem, além de hábitos bastante interessantes como beber whisky na hora que der vontade.

E aí? Bora tomar uma dose servida com gelo de água de coco na beira da praia?

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Beck’s lança uma garrafa de cerveja para desenhar

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Olá PdBs de plantão! Normalmente ao bebermos umas e outras nossos extintos se afloram e surgem talentos que nem sabemos que temos. Uns cantam loucamente no karaokê, outros acham que são os garanhões e testam seu charme com todas as meninas da festa enquanto alguns preferem apenas desenhar. Esses agora já podem beber e usar a garrafa de cerveja para desenhar.

Cadê a ScratchBottle?

capa-garrafa-Becks

Pensando em estimular essa criatividade e dar asas a imaginação do público jovem, a cerveja Beck’s, de Berlin, lançou a ScratchBottle, uma garrafa onde o rótulo tradicional dá lugar um feito de uma espécie de tinta de alumínio, que permite às pessoas arranhar e/ou desenhar o que quiserem ou conseguirem. No melhor estilo raspadinha, é possível criar variados “rótulos” e personalizar sua Beck’s.

Se liga no vídeo!

Diz aí! É bem melhor que futucar o rótulo molhado até ele rasgar ou ficar um tempão tentando tirar o rótulo inteirinho, né?! Imagine você, bem acompanhado e faz uma imagem legal para quem está ao seu lado. Dá até para fazer um jogo de adivinhações para a galera que não tem um talento nato para a arte. (Eu sou um desses. Rsrs)

Garrafa ScratchBottle

Acho irado essas novidades etílicas. Mesmo sendo lá na Europa, longe para caramba, sempre tenho a esperança de que as marcas daqui estejam de olho e tentem criar coisas novas. Seguindo a linha do pensamento em que nada se cria, tudo se copia, fica a dica para os responsáveis por ações como essas por aqui.

Aquele abraço!

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Skol lidera lista das cervejas mais valiosas

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Fala galera PdB! Saiu um ranking bem legal que mostra as 20 marcas mais valiosas da América Latina no ano de 2015. A lista é feita pela BrandZ anualmente e esse ano temos a novidade de ter a Skol na ponta, carregando o título de ser a marca das cervejas mais valiosas da região. Yes!

Aliás, em termos de América Latina, o Brasil está muito bem, obrigado! Nosso país tem 4 marcas no top 10 das mais valiosas. São elas, Skol, Bradesco, Itaú e Brahma. Clap, clap, clap! Mas vim aqui para falar das marcas etílicas que estão presentes no ranking.

Vamos a lista das cervejas mais valiosas

Skol lidera lista das cervejas mais valiosas

  1. Na posição 1, como já dito anteriormente, vem a Skol com um valor de 8,5 milhões de dólares. É a primeira vez que a marca da AB InBev lidera e ultrapassa a mexicana Corona.
  2. Corona que aparece na segunda colocação no ranking. A cerveja do México tem um valor de marca de 8,4 milhões de dólares. A Skol passou por pouco!
  3. Lá em oitavo na lista das mais valiosas, vem a cerveja Brahma com seus 4,1 milhões de valor!
  4. Em nono lugar chega a Aguila, cerveja colombiana que vale 3,6 milhões.
  5. E fechando o Top 10 da lista, temos a cerveja Modelo, mexicana que tem um valor de 3,6 milhões também.

Surpresos com a lista das cervejas mais valiosas?

Não tinha muita noção dessa lista e fiquei bem surpreso com 5 cervejas entre as 10 marcas mais valiosas da América Latina! Entre as 20 mais, são essas mesmo que aparecem.

Alguns critérios para realizar a análise das marcas foram: a marca deve ser propriedade de uma empresa de capital aberto; a empresa de capital aberto deve reportar lucros positivos e a marca deve ser caracterizada como uma marca local latino-americana. O ranking combina informações financeiras (dados da Bloomberg e da Kantar Worldpanel) e pesquisas de opinião com consumidores, coletadas em 25 mil entrevistas ao redor da América Latina.

Finalizando…

Sei que já tivemos uma Petrobrás no topo da lista das mais valiosas, por exemplo, mas acho que temos que comemorar, porque mesmo em tempos de crise, o mercado cervejeiro continua aquecido e suas marcas continuam crescendo em valor de mercado.

Aquele abraço!

Fonte: Exame

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Bohemia Oito e Um

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No sábado retrasado, dia 26 de outubro, a equipe do Papo de Bar compareceu ao Bohemia Rock Fest, evento realizado para o lançamento da cerveja Oito e Um, como o Dono do Bar já tinha informado. Foi meu primeiro evento como integrante da equipe do PdB, então achei interessante postar sobre o evento, dando uma visão diferente da do Dono do Bar.

O evento.

Banda de rock no lançamento da cerveja Oito e Um

A cervejaria Bohemia abriu suas portas para os petropolitanos com três shows de bandas locais, recebendo centenas de pessoas em seu espaço entre o bar e o restaurante. As bandas, já conhecidas do público, tocaram clássicos e músicas autorais.

A primeira a se apresentar foi a The Mountain Season, mais focada em um rock instrumental. Sendo substituída pela Fog Session, banda muito requisitada no cenário musical petropolitano, com destaque pra sucessos do começo dos anos 2000. Por fim a banda Hover se apresentou fechando a noite. Esta última possui várias músicas autorais conhecidas pelo público local e já havia participado de diversos eventos de médio/grande porte na capital fluminense.

Entre o segundo e o terceiro show, quando o relógio personalizado da fábrica chegou em 20:01, um sonoro alarme soou pelo festival e o chopp da cerveja Oito e Um foi distribuído entre os presentes, para que todos pudessem ter a oportunidade de degustar o celebrado lançamento.

A cerveja.

Garrafa da cerveja Oito e Um e taça da Bohemia

A Bohemia incluiu em seu rótulo de cervejas especiais a Oito e Um, uma Session Stout com notas de hortelã, cacau e casca de laranja. Vem com 22 pontos na escala IBU (índice de amargor) e se mostra uma cerveja bem diferente das Stouts convencionais, pois apresenta apenas 4% de teor alcoólico, indo contra a tradição de cervejas escuras fortes.

Vem com uma roupagem extremamente ousada, com Dom Pedro II estilizado em um contexto hipster-moderno, segurando um relógio de mão que indica o horário que forma o nome da cerveja.

Elaborada em parceria pelo mestre-cervejeiro Humberto Croce da Bohemia e Christian Brandt da Wäls de Belo Horizonte/MG (recém adquirida pela AMBEV). Será vendida em pontos estratégicos, no beer truck da Bohemia São Paulo, nas sedes das duas fábricas criadoras da cerveja, Petrópolis e Belo Horizonte respectivamente, e será distribuída no restante do Brasil pelo site Empório da Cerveja.

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Desafio de Inovação Devassa – Check!

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Olá nobres amigos do Papo de Bar! Há pouco tempo fizemos um concurso cultural, onde quem respondesse nossa pergunta com a ideia mais inovadora, ganharia uma bolsa para participar de um curso de Design Thinking, na ESPM, de São Paulo.

Mais que um curso

espm-logo

Com a parceria que fizemos com a Universidade, eles convidaram um membro de nossa equipe para ser aluno do curso. Era uma oportunidade e tanto e, prontamente, me voluntariei. Não poderia ter feito melhor opção! Tirei duas semanas de férias e lá fui eu, rumo a São Paulo, voltar a estudar presencialmente.

O que eles chamaram de curso, foi muito mais que isso. Foi um desafio de inovação, onde tínhamos que ter ideias e montar uma estratégia para a Devassa voltar com força total ao mercado. O professor nos guiou na utilização das técnicas de Design Thinking, a gerente de Marketing da Brasil Kirin, apresentou dados e o pensamento da empresa sobre a marca e nós (alunos) nos desdobramos para analisar problemas e soluções.

Uma turma de quase 50 alunos, dividida em 4 grupos, onde a maioria não se conhecia e tinha menos de 10 dias para alinharem os pensamentos e trabalharem juntos para criar algo que realmente tivesse valor para a estratégia da Devassa. Todos foram bem! Muito bem! E ideias geniais surgiram e deixaram a turma da Devassa encantados.

A cerveja Devassa Bem Loura

A marca já tem um planejamento e um plano de ação em andamento e, portanto, eles não pegariam um projeto inteiro para executá-lo. Mas a ideia mesmo, que só soubemos ao final do curso, era fazer com que eles conseguissem pegar o maior número possível de ideias para colocá-las em prática.

Um grupo seria eleito o campeão, após ser analisado em diversos pontos. E pela 1ª vez nesse curso, houve um empate, que mostra o quão bem foram os alunos. Tive sorte de cair num grupo eclético em suas qualificações e experiências e no qual todos estavam interessados e empenhados no projeto. Fiz amigos lá e ainda levei o prêmio de campeão do Desafio de inovação Devassa (ou Devassa Challenge Inovation)!

Não vou adiantar aqui as inovações que surgiram nas apresentações, mas adianto que muitas são realmente incríveis! Pesquisamos e descobrimos as impressões que o público tem da Devassa, planejamos a mudança de posicionamento da marca e agora fica a expectativa pela volta deles com força em pontos de venda, propagandas, eventos, ações, mídias digitais…

Vem coisa boa por aí! Preparem-se!

Aquele abraço!

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O prazer de estar aqui – Setembro 2015

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Olá amigos PdBs! Esse mês que passou foi muito especial para o PdB! Por quê? Eu não sei explicar, mas resolvi fazer um texto com destaques do mês que se passou e ao parar para selecionar as matérias que merecem destaque, fiquei muito tempo a pensar, já que todas me interessam. E bem assim mesmo. Sei que vocês, nossos fiéis leitores, têm suas preferências por assuntos ou autores, mas nós produzimos conteúdo com prazer para vocês e gostamos do nosso trabalho, portanto, acabamos achando tudo que é publicado bastante interessante.

Isso parece meio engraçado ou até forçado, mas realmente enxergamos o Papo de Bar como uma revista eletrônica, que visa sempre trazer conteúdo de qualidade para vocês e permitindo cada colaborador nosso siga seus próprios padrões de escrita. Não intervimos nesse quesito. Deixamos cada um escrever de maneira livre, que faça refletir o modo como cada um encara a vida e evidencie sua pessoalidade ao passar um conteúdo adiante.

O Lifestyle PdB

cerveja no estádio

O #EstiloPdB é algo que levamos muito a sério. É o nosso estilo de vida! Não fazemos nenhum tipo de apologia a bebidas alcoólicas ou muito menos apoiamos porres atrás de porres. Somos fascinados por tudo relacionado ao mundo etílico e gostamos de debater sobre. Nada melhor que promover esse debate entre nós e abrir para vocês. A internet está aí para isso!

Em setembro tivemos a linda Dona Cervejeira debatendo sobre Bebidas Alcoólicas nos estádios de futebol. Um assunto recorrente, mas sempre na moda. É um fato que deixa meio escancarado o fato de nossos governantes não conseguirem educar o povo e terem que usar a força da proibição para tentar coibir atos de violência, vandalismo…

Na área das marcas mundo a fora, Johnnie Walker mudou seu slogan, Keep Walking, após 20 anos e acrescentou uma pitada de otimismo a frase, enquanto Ballantines lançou seu copo para beber whisky em gravidade zero. Já da AMBEV vieram 2 lançamentos: A Skol Ultra, que foca nos atletas amadores e a Adriática que terá um início discreto em termos de distribuição, mas promete bombar!

Drinks com insetos: Drink com escorpião

Descobrimos a existência da Copa América das Cervejas, uma falha grotesca nossa não saber até hoje e achamos também uma garrafa que mantêm sua cerveja gelada por até 24 horas. Vimos ainda uns drinks curiosos que são feitos com insetos para decoração e consumo dos mesmos. Tem coragem?

Escrevemos sobre o tão famoso brinde, que todos fazemos quando estamos comemorando ou lamentando algo e debatemos sobre a necessidade de um botão de dislike no Facebook. Mais que um debate, nós sugerimos novos botões, realmente úteis a rede social mais famosa do mundo.

Dos eventos esporádicos, tivemos as ações – incríveis – que a Heineken promoveu no Rock in Rio e ainda produzimos umas variações etílicas de algumas receitas do programa tão badalado na internet, o Master Chef!

Gordelícias

Sugerimos também não gourmetizarmos nossas mulheres, destacando a mulher e sua real beleza, como ela sempre deveria ser. E em carona também debatemos sobre alguns assuntos deveras incômodos para algumas mulheres, as estrias e celulites. Toda mulher pode ter essa dupla e nós, homens, não ligaremos pra isso, pelo contrário, daremos muito mais valor pra isso, pois é resultado de uma vida bem aproveitada.

Para fechar com chave de ouro, nós promovemos um concurso cultural, no qual fizemos uma ação com a ESPM de São Paulo e demos uma bolsa para um curso de Design Thinking em parceria com a Cervejaria Devassa. É realmente compensador poder dar aos nossos leitores algo que faça a diferença em suas vidas, além, é claro, do conteúdo diário que produzimos com tanto carinho e empenho.

Finalizando

Setembro se foi! Outubro está aí e junto com ele vem o otimismo de mais um mês fantástico para nós e para vocês, nobres amigos PdBs.

Aquele abraço e aproveitem ao máximo sempre seus dias!

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Experiências etílicas na Patagônia

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Salve galera deste estimado bar! Dona Cervejeira esteve ausente por algumas semanas, mas foi por um bom motivo: uma aventura patagônica até chegar ao fim do mundo por 20 dias!

A viagem foi repleta de momentos incríveis, mas contar cada um deles levaria tempo demais e eu prefiro fazer isso na mesa do bar, acompanhada de umas boas cervejas e uns pasteizinhos de queijo com geleia de pimenta. Então, vou fazer um ~apanhadão~ e falar um pouco sobre as experiências etílicas e lugares legais que visitei.

Experiência no Chile

Cerveja produzida na Patagônia Chilena. Vale experimentar, mas nao crie muitas expectativas. Parece coca.

Cerveja produzida na Patagônia Chilena. Vale experimentar, mas nao crie muitas expectativas. Parece coca.

Como é de conhecimento geral, a bebida número um do chileno é o Pisco. Aos amantes dessa bebida eu peço desculpas, mas sinceramente eu não vejo muita graça nele não. Geralmente os chilenos tomam ele com coca, ou na forma do famoso pisco sour. Ainda to tentando definir qual é o ~menos pior~.

Ouvi dizer de uma prima da amiga da tia da vizinha da avó que estava em Santiago coincidentemente na mesma data que euzinha aqui, que se misturar pisco com Long Island Ice Tea, uma bebida que leva gim, whisky, vodka, rum e cachaça, dá uma ressaca lazarenta e você pode passar bem mal no outro dia. Mas não sei né… me disseram (risos). Só experimentando pra saber. Eu poderia dizer o nome do bar que essa aventura aconteceu se eu lembrasse.

Um bar incrível!

Um bar incrível!

Créditos: Lilian Sasaki

Mas em compensação, pra superar as más experiências com o pisco, o chile é muito bem servido de vinhos. Aliás, em alguns lugares, era possível comprar vinho num preço muito mais em conta que sucos industrializados. Então, já dá pra saber qual era bebida que acompanhava nossos dinners of champions de hostel durante esses dias.

Caso você queira experimentar as cervejas chilenas, bom, faça isso. A experiência é sempre válida, não é mesmo? Mas, particularmente, acredito que os chilenos não dominem muito bem a arte cervejeira. Há apenas uma cervejaria chilena que eu gosto muito, que é a Kunstamnn e produz a Gran Torobayo, da qual eu já falei aqui no Papo de Bar quando fiz meu top ten das minhas cervejas preferidas.

Experiência na Argentina

Cerveja do Ushuaia. É uma das melhores cervejas dele, tipo exportação, vale experimentar.

Cerveja do Ushuaia. É uma das melhores cervejas deles, tipo exportação, vale experimentar.

Eu já conhecia Puerto Iguazu antes de desbravar a patagônia argentina, portanto, as cervejas mais famosas do fim do mundo e da capital eu já tinha provado muito antes de chegar lá. Entre elas estão: Beagle e Cape Horrn lá no Ushuaia, a Patagônia, que não tenho certeza de onde é produzida e que é feita com lúpulos patagônicos e a Antares de Buenos Aires, que também tem uma das minhas cervejas preferidas, a Barley Wine. Mas falando especificamente de localização, dois lugares que você não pode deixar de ir quando estiver em El Calafate: Librobar e Glaciobar.

Escadaria imitando livros

Escadaria do Librobar

Créditos: Ana Fadel

O primeiro é um dos lugares mais charmosinhos que frequentei nos últimos dias e fica na avenida principal de El Calafate. É super fácil de achar. A escadaria do lugar imita livros clássicos e você já se apaixona por aí. Aí, o bar inteiro é todo rústico, cheio de livros e citações pelas paredes, quadrinhos nas mesas… absolutamente tudo no bar faz referência à livros e quadrinhos. Eu, como uma criatura apaixonada por livrarias e bibliotecas, me senti mais do que em casa. A vontade era de ficar lá pra sempre!

Dona cervejeira no Glaciobar!

Dona cervejeira no Glaciobar!

E o segundo lugar é Glaciobar: um bar feito totalmente de gelo no subsolo do museu Glaciarium. A temperatura média do bar é de -11 graus, e você precisa usar uma roupa especial para se proteger. Além disso, as visitas são de 20 minutos e nesse tempo a festa é open bar. De fato, é pouco tempo, então precisei otimizar bem meu tempo para sair de lá alegrinha. E consegui! o/ Apesar do tempo ser bem curto, dá para se divertir.

Uma coisa que me surpreendeu muito: as empanadas no sul da Argentina não são nem de longe boas como as de Puerto Iguazu, e isso me frustrou um pouco. Em compensação, os queridinhos por lá são os cordeiros, centollas (ou king crabs) e as merluzas negras. Experimentei de tudo, e o meu prato preferido foi a cazuela de centollas com queijo gorgonzola, e isso eu recomendo fortemente! Sério, as patas do bicho são enormes e uma delícia!

Bom, claro que essas comidas maravilhosas acompanhadas de vinhos e cervejas me fizeram voltar um pouco mais gordinha pra casa, e nem a subida ao vulcão villarrica, a aula de esqui e as longas caminhadas me fizeram gastar tantas calorias das gordices realizadas. Mas tudo bem, férias é férias e é praticamente pecado visitar um lugar e não desfrutar de todas suas maravilhas etílicas e gastronômicas.

Finalizando

E se você já conhecia a Patagônia e viveu coisas super legais por lá, ou se morre de vontade de conhecer, conta aí pra gente!

Cheers.

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A proibição do fumo em lugares fechados

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Os tabagistas andam bastante aborrecidos com as medidas que o governo brasileiro têm adotado nos últimos anos. A última, e talvez a pior de todas para os amantes do tabaco, foi a proibição de fumo em lugares fechados. Sendo curto e grosso, em bares, boates e restaurantes.

– Porra! Que merda! Tem balada que eu vou que, para fumar eu preciso pagar a conta, sair, fumar o meu cigarro e abrir outra comanda novamente. Absurdo!

Pois é. Mas e se eu te disser que existem fundamentos científicos que confrontam essa decisão? Você não adora quando a ciência corrobora uma opinião sua extremamente impopular (tipo como a que Terra gira em torno do sol! Imagina!) mostrando com toda a força que você está certo? É meus amigos, se você é um tabagista talvez você possa se gabar.

Eu, que pelo menos fumo uns cigarros enquanto bebo, resolvi ler a respeito. E convido-os a me seguir nesse pequeno artigo sobre o porquê da proibição em nome da “saúde pública” não é, provavelmente faltando algumas informações, uma medida salva-vidas. É isso mesmo! Estou trazendo luz sobre as proibições de fumo com alguma base cientifica sobre o porquê de fumar só poderia prevenir coisas como dirigir embriagado e intoxicação por álcool.

É óbvio que qualquer defesa em favor do tabagismo será recebida de forma indelicada, mas a coisa boa é que eu to pouco me lixando com isso. Este texto não traz argumentos que dizem que fumar é bom ou mesmo neutro para a sua saúde. Na verdade é realmente prejudicial. Ele traz um argumento que diz a nicotina pode, principalmente para os fumantes, tornar-nos menos suscetíveis aos “perigos” do álcool.

A nicotina pode reduzir a concentração de álcool no sangue

homem fumando dentro de um bar

Créditos: Segrei Kurzanov

Os fatos, como eles parecem ser, é que a nicotina pode reduzir a concentração de álcool no sangue.

Um estudo publicado na renomada revista científica Nature mostrou que, dos ratos que receberam uma dose pequena de bebidas seguido de diferentes níveis de nicotina – simulando níveis de “moderado” a “pesado” – o fumo em seres humanos adultos pode sofrer uma queda 30% e 50% nos níveis de alcoolemia (se você tem que perguntar por que os resultados em ratos são significativos, então você simplesmente não entende como a ciência funciona). A teoria dominante parece ser de que a nicotina reduz a velocidade na qual o estômago se esvazia, permitindo mais tempo para a bebida ser submetida ao ácido do estômago, retardando desse modo as taxas de absorção. Agora é que as coisas começam a ficar interessantes.

Para onde foram os espaços para fumantes?

Não importa onde você está, você já deve ter notado que tem havido uma onda de proibições de fumar em locais públicos de todos os tipos, e a proibição é geralmente baseada na preocupação com o fumo passivo. Essa preocupação pode ser realmente importante para espaços fechados (creches, escritórios, fábricas, escolas, restaurantes e etc), o problema é que muitas destas proibições chegaram aos espaços de bares e restaurantes designados para fumantes: os famosos “fumódromos”. Estes espaços eram preenchidos exclusivamente por pessoas que fumam. Espaços soberanos. Espaços sagrados. Há locais que possuíam fumódromos ao ar livre e mesmo assim tiveram que ter esses espaços desativados.

As leis de proibição sobre o fumo geralmente são municipais ou estaduais, mas creio que não há uma cidade sequer no Brasil onde os espaços para fumantes não tenham sido proibidos. Até bares que tradicionalmente recebem fumantes estão proibindo ou, na melhor das hipóteses, limitando o espaço dos fumantes. Atualmente há lugares que te proíbem de fumar até mesmo debaixo de um toldo.

mão segurando cigarro e caneca de cerveja

Créditos: Adrian Palyi

Aqui é onde eu discordo totalmente com proibição total de fumar em bares: a ciência indica que a presença de nicotina pode reduzir o nível de alcoolemia de alguém que gosta de ambos, e geralmente que gosta de fumar também gosta de beber. Para os donos de estabelecimentos como bares e casas noturnas esta informação é de extrema relevância. Se o sujeito, ao fumar, vai aguentar beber mais, significa que este também irá consumir mais bebida. Possui um bar e quer que alguns dos seus clientes mais lucrativos fiquem sóbrios por mais tampo? Arranje um lugar decente para eles fumarem! Se a pessoal está bebendo e não tem onde fumar, adivinhe o que ela fará quando a vontade de fumar for mais urgente do que a de urinar ou pegar mais uma cerveja? Ela vai embora!

Conclusão

Você pode ler este pequeno artigo e usar os comentários para, no mínimo, me afrontar. Afinal, existem muitos estudos que dizem que a proibição do fumo em lugares fechados foi extremamente benéfica para a humanidade. Você pode argumentar que a proibição de comerciais de cigarros fez com que a queda no consumo de tabaco chegasse a 33% nos últimos anos. Você pode me dizer que tabaco provoca doenças do coração, impotência sexual e etc. E é tudo verdade.

Você também pode argumentar que pelo menos 50% da população brasileira é a favor da proibição do tabaco. OK. Mas vamos levar em conta que ainda existem pessoas que acreditam que fomos criados na nossa forma atual, ignorando a evolução.

Não acho que a proibição total seja o melhor caminho. O tabaco é uma prática milenar e os governos ainda permitem que as fábricas continuem funcionando. Concordo que pessoas que não fumam não são obrigadas a fazê-lo de forma passiva. Só não concordo com a proibição quase total das áreas de fumantes. Esses espaços devem continuar existindo. Quem fuma e bebe sabe quais são os males que estes dois trazem, mas ainda assim decidiram encontrar prazer nestes produtos. O mesmo vale pra consumidores de fast-foods, chocolates, frituras e etc.

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Heineken Room – O quarto da Heineken

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Fala, galera PdB! Hoje, as marcas perceberam que devem aumentar sua percepção de valor para seus clientes e para isso, devem investir em ações que aparentemente não tem nada a ver com o negócio principal. Um modelo de ação, é a criação de experiências que encantam os consumidores e algumas marcas sabem fazer isso direitinho.

No final de semana dos dias 16 e 17 de outubro, vai acontecer o Popload Festival, em São Paulo. Como diz o nome, é um festival de música pop, com várias bandas legais que aportarão em Sampa para agitar o público (blá blá blá). E é lá que vai rolar uma ação bem legal! A Heineken, parceira do Popload Festival, se juntou ao Airbnb para criar o Heineken Room, que nada mais é que um quarto no meio do festival.

Como assim, Heineken Room?!

Heineken Room

Os caras pegaram um container e transformaram num cômodo com capacidade para 3 pessoas, que será alugado durante o evento. Outras marcas se fizeram presentes na ação e deram mais charme ao room. A Contain[it] montará o quarto, a Oppa é a responsável pela decoração, o Airbnb cuidará da locação e a Heineken dará…. CERVEJA!

O local estará bem equipado e a estrutura contará com TV, ar condicionado, wi-fi e o locatário terá direito a café da manhã, pôsteres autografados pelas bandas, backstage tour, acesso ao camarote da Heineken… Ou seja, Literalmente será o VIP do festival. Para quem tem claustrofobia, haverá na frente do Heineken Room, uma área privativa, feita de grama sintética, onde pode a galera pode assistir aos shows também.

No último dia 7 desse mês, o Heineken Room ficou disponível para ser aligado através do Airbnb por R$900. Parece muito, mas dividindo para 3 e pensando que tem café da manhã e cervejas, considero um valor bem justo! As diárias têm início às 17 horas e se encerram ao meio-dia do dia seguinte.

O evento, que parece ser bem bacana, terá shows de bandas como Spoon, Iggy Pop, Emicida, Natalie Prass, Belle & Sebastian, Todd Terje e Sondre Lerche, além de outras. Eu alugaria fácil o Heineken Room para curtir a festa cheio de estilo. Adorei a ideia e acho que pode virar moda em outros festivais, como Rock in Rio e Lollapalooza.

Aquele abraço!

Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2015/10/08/—-Airbnb-aluga-quarto-no-Popload-Festival.html

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Outubro Rosa no bar

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Salve, meus bêbados preferidos! Já estamos no mês de outubro, e outubro, como vocês sabem, é um mês muito importante para nós, mulheres.

Mês do Outubro Rosa

Deixa eu explicar melhor para todos: O outubro rosa é um movimento popular internacionalmente reconhecido e comemorado em todo mundo. O nome do movimento se dá pelo do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mama e incentiva que mulheres, homens, instituições apoiem ações de prevenção ao câncer de mama, que pode ser muitas vezes diagnosticado, inclusive pelo autoexame, e tratado ainda muito precocemente. Para quem não sabe, hoje o câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil.

câncer de mama no outubro rosa

Créditos: Omalix

O movimento Outubro Rosa começou no ano de 1990, em Nova York, nos Estados Unidos, e 25 anos depois ele continua forte e cada vez ganha mais relevância. De uns tempos pra cá, o mês de outubro começou a ser um momento de falar sobre a mulher, em diversos aspectos. A luta contra o câncer continua, mas aproveitamos para falar de outras coisas mais: o papel da mulher na sociedade, em como ainda ganhamos menos que os homens mesmo ocupando mesmos cargos e com mesmas responsabilidades, a posição em altos cargos, profissões que até então eram reconhecidas como “masculinas”, e tantas outras situações que só quem é mulher sabe na pele o que é enfrentar tantos desafios, preconceitos e busca por equidade.

E você pode estar se perguntando: “Mas o que isso tem a ver com o Papo de Bar, Dona Cervejeira?”

mulheres bebendo cerveja outubro rosa

Créditos: G. Wolters

Se você não é mulher talvez não saiba: mas mulheres ainda sofrem alguns tipos de preconceitos em bares, como por exemplo, o abuso por parte de homens que veem uma mulher sozinha no bar ou um grupo de amigas e acham que elas estão a caça de machos e acham que é nossa obrigação aceitar seus galanteios. Ou julgamento por parte de pessoas que acham que esse é um tipo de ambiente de homem, e que mulher devia estar é em casa porque as que estão lá não devem ser mulheres de família! (meio retrógado, eu sei, mas creia: existe!) Mulher que enche a cara e fica bêbada então… MEU DEUS QUE DESELEGANTE! Isso não é comportamento de mulher decente!

Há alguns dias eu vi um vídeo na internet que representa muito bem um tipo de machismo: a do garçom que acha que mulher só pede drinks, e não bebe cerveja:

No vídeo, o casal faz seu pedido: a mulher pede uma cerveja e o cara um Martini. E adivinhe? Todas as vezes o garçom entregava a cerveja para o homem e o drink para a mulher. Algumas vezes ainda dizia “mas você tem cara de quem bebe drinks”. Incrível não?

Pode parecer algo bem besta isso, afinal, não nos custa trocar os copos e ficar de boas bebendo. Mas o que quero chamar a atenção não é numa bobeirinha fácil de resolver e que não prejudica ninguém, mas no pequeno gesto, nos pequenos sexismos que costumam perpetuar no nosso dia-a-dia, seja por homens ou mulheres, que costumam a colocar rótulo, achar atitudes masculinas e femininas, julgam a mulher como o sexo frágil, santo, etc. Está na hora de percebermos que o bom mesmo, é quando temos respeito uns com os outros e respeitamos nossos gostos, escolhas, formas se ser e agir. Que a mulher, é assim como o homem, só que mulher. Há!

Adendo: Gostaria de comentar que escrever para o Papo de Bar e fazer parte dessa equipe de ogros, bêbados e lindos é maravilhoso, pois todos sabem muito bem como respeitar uma mulher, e o machismo passa bem longe dessas lindezas que estão sempre valorizando as mulheres e defendendo nosso direito de bater na mesa, pedir a próxima rodada e beber junto com eles! <3

Até a próxima!

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Os Banheiros de Bares

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Saudações nobres camaradas! Hoje vim falar sobre um assunto corriqueiro, cotidiano e vivenciado frequentemente por todos os botequeiros de plantão… BANHEIROS DE BARES!

Há banheiros de todos os tipos pelos bares da vida, não é mesmo? Então, resolvi falar sobre os banheiros de forma irreverente, desde os babilônicos aos mais imundos.

Do céu ao inferno, a rota dos banheiro de bares

Em minhas andanças Dom Quixotianas pelos bares do Brasil e do mundo, notei que existem aqueles banheiros de bares que se pode comer no chão, como diria minha santa mãezinha, compulsiva por limpeza, aqueles que sempre tem um Sr. Zé ou Da. Maria da faxina, vulgarmente conhecidos como “tio” e “tia” do banheiro pela galera que não consegue se controlar na birita. (Vai dizer que você nunca chamou o faxineiro do banheiro de tio ou tia?)

As experiências nos banheiros são as mais diversas, tais como, amigos que dormiram bêbados e foram acordados pela galera da faxina (Não é mesmo, Sonâmbulo Etílico), os socorridos pela tia/tio após desmaio pós-vômito (Eca!), os chorões compulsivos que levaram um pé na bunda, os viciados que acham que o banheiro é a cracolândia, aos bebuns que dorme no mijo.

A experiência em banheiros de bares luxuosos

mulheres nos banheiros de bares

Créditos: Paul Parkinson LRPS

Lembro-me como se fosse ontem a primeira vez que fui a um bar com um banheiro tão luxuoso, mas tão luxuoso, que havia quadros pintados a óleo e estátuas de mármore espalhados por todos os cantos. Confesso que, em minha humilde ignorância, não sabia como utilizar aquele plástico higiênico que servia para envolver o assento sanitário.

Posteriormente, fui novamente humilhado pela torneira com sensor (coisa rara naquela época em que torneira pra mim, só de rosca!). Por fim, a porra do secador de mão, que não sabia se era para secar a cabeça, genitália, pés ou mãos. Enfim, como eu era muito jeca, tive de me socorrer do bom e velho método “faça o que todos fizerem”, e acabei conseguindo utilizar a torneira e a toalha, o assento, foda-se! Caguei! Esse estilo de banheiro nos remete aquela sensação de riqueza, garbo, abastança, no melhor estilo Sheik árabe! Ou melhor, como diria Bebel da novela Paraíso Tropical: “- tem que ter CATIGURIA!”

Os banheiros de bares que têm classe e estilo

Mictorio dos Rolling Stones

Créditos: Doug Schneider

Certamente vocês já viram aqueles banheiros com adesivos nas paredes, comuns em boates e bares temáticos, no melhor estilo “enaltecedor de sua micharia” (pinto)? Confesso que me senti o Kid Bengala quando fui a um desses, lembro bem daquela cara de secretária de filme pornô, com a mão na boca e espantada com o tamanho da minha pingola. Qualquer um ficaria entusiasmado, não? Esse estilo de banheiro faz qualquer bobo feliz, diria ainda, te dá prazer em dobro, afinal, qual homem não curte uma veneração fálica???? (Sim, sou homem e bobo também!)

Já frequentei banheiros estilo museu, com os mais diversos tipos de arte, clássica, medieval, moderna e contemporânea, mictórios feitos em pedra, barril de chopp, funil, louça, e até em formato de boca do Rolling Stones, ou seja, um show de arte. Você se sente no Louvre dos banheiros!

Aqueles banheiros de bares que dão medo de entrar

banheiro sujo

E por fim, os banheiros de botecos vagabundos, aqueles no estilo miséria, com cheiro de morte e amônia, famoso por seus cestos lotados de papel de bunda, ou com a famosa nata na borda, e em alguns casos… com o famoso submarino de barro, aquela que nem Lisoforme consegue retirar! Então, uma vez fui a um banheiro desses e tive uma experiência fantástica, me senti o verdadeiro Michael Phelps, quase pedi ao dono do boteco uma sunga, óculos e toca, pois tive de nadar numa piscina de mijo. Quem me dera ter os poderes de Moisés, que abriu o Mar Vermelho, nesse caso seria o Mar Amarelo e fétido!

Posteriormente, fiz um pouco de alpinismo, momentos marcantes como o do famoso alpinista britânico George Mallory, pois tive de ir pisando na ponta do pé e nas bordas do rodapé até chegar ao mictório. Confesso que valeu a pena, pois me senti como uma verdadeira Niagara Falls! Esse tipo de banheiro nos remete a uma vida perigosa, no melhor estilo Indiana Jones e a última cruzada.

Finalizando

Bem, seja no estilo que for, os banheiros estão diretamente ligados a vida de qualquer bom botequeiro, pois, não há como resistir a uma noitada sem um banheiro, seja ele bom ou ruim.

Peço perdão às meninas por não ter comentado sobre os banheiros femininos, já que não faço a menor ideia de como são. Talvez a Dona Cervejeira se interesse pelo artigo e nos conte como são os famosos e ocultos banheiros femininos, mais conhecidos como toillete.

Comentem, curtam, critiquem, opinem sobre o artigo e sejam felizes!

Abraço!

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Johnnie Walker VIP, jóias engarrafadas

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Se você acha que as bebidas Gold, Platinum e Blue Label, da Johnnie Walker, são símbolo de luxo, status e ostentação além de elevada qualidade, espere só até ver a lista Johnnie Walker VIP de bebidas que a marca lança anualmente em lote mínimo e preço para público VIP.

Blue Label Baccarat

Anualmente a Johnnie Walker inova e traz ao público edições que comemoram conquistas ou etapas históricas de grande importância para empresa ou para o mundo. Já até falamos aqui sobre dois deles, o Blue Label Baccarat edição limitada que comemorou o bicentenário do fundador da poderosa marca, que foi lançado em 2005 e é um dos exemplos da lista. Fabricados apenas 4mil unidades para distribuição mundial, a bebida foi elaborada com maltes raríssimos dignos do aniversário e a garrafa feita em cristal baccarat – o cristal da realeza – é outra questão que chama a atenção, essa belezinha foi vista no Rio pela bagatela de R$12mil.

John Walker and Sons Odyssey

Seguindo a linha de edições comemorativas, temos a família John Walker & Sons que é composta pelo também matéria aqui no PdB Odyssey além dos Private Collection 2014 e 2015 e o King George V.

John Walker King George V

Garrafa do Johnnie Walker King George V

O King George V tem uma história bem interessante. Cem anos após a criação da Johnnie Walker, o neto do fundador recebeu um mandado do Rei George V e a empresa passou a ser fornecedora da casa real, o que trouxe uma visibilidade importantíssima e ajudou a empresa a ganhar o mundo. Para comemorar a outorga desse mandado, eles lançaram essa belezura feito com os melhores whiskies, produtos das destilarias que operavam no reinado de George V entre 1910 e 1936. Muitas dessas destilarias sequer existem mais, o que torna essa bebida mais exclusiva ainda.

Apesar de tanta suntuosidade e ser definido pelos fabricantes como um caleidoscópio de sabores, esse não é um dos mais caros e pode ser encontrado na internet a 800 dólares. Seu irmão Odyssey foi limitadíssimo e chegaram ao Brasil apenas 50 unidades com preço sugerido pela empresa de R$4.500.

John Walker Private 2014 e 2015

John Walker and Sons Private Collection 2014 john-walker-and-sons-private-collection-2015

Já o Private 2014 e o 2015 podem ser encontrado por 700 dólares. O 2014 teve como inspiração a expressão marcante dos defumados e turfosos de Islay, doce e fresco defumado das ilhas e sutil de Highland, as 3 melhores regiões de whisky da Escócia. Já seu irmão mais novo, Private 2015, explorou o caráter das exóticas e raras frutas das mesmas regiões no coração da Escócia.

The John Walker

The John Walker

Elevando mais o preço, o próximo da lista custa nada menos que R$15mil em sites na internet, mas só foram produzidas 330 unidades. Estou falando do The John Walker, edição especial em memória do visionário fundador da marca. Esse foi produzido tentando deixar similar ao máximo ao que o Johnnie fazia no século XIX. Todo material foi escolhido a dedo, inclusive os centenários barris de carvalho. Seu decanter segue a linha luxo, todo feito em cristal baccarat com o colo em ouro 24 quilates e segue num estojo laqueado. Cada decanter é numerado e vai com certificado de autenticidade. Chique, não?

John Walker Jubileu de Diamante

John Walker and Sons Diamond Jubilee

Porém, nada do que eu falei até agora supera a elegância, maestria e preço da edição especial: Jubileu de Diamante. Eu simplesmente morreria por essa garrafa. Esta edição lançada em 2012 marcou a comemoração dos 60 anos da Rainha Elizabeth II no trono, se trata de um blend resultado de uma variedade de grãos e maltes destilados em 1952, ano em que a Rainha ascendeu ao trono.

Estes whiskies foram guardados em dois barris desde então, sendo engarrafado somente em fevereiro de 2012. Só foram produzidos 60 unidades, um para cada ano do jubileu. A garrafa é simplesmente uma joia feita em cristal baccarat, com o gargalo em prata de lei e ainda conta com um pequeno diamante cravado no topo. Além disso, seu kit é composto também por um livro e dois copos de cristal crumbia. Essa belezinha disputada a tapas, socos, pontapés, tiros, porrada, bomba e tudo que alguém pudesse usar, foi vendida por 120 mil Euros cada, segundo alguns sites.

Finalizando

É galera, com essa lista a marca Johnnie Walker, apontada como a mais cara no ramo etílico no mundo, mostra que sabe agradar a todos os públicos vendendo para todos os bolsos, desde seu humilde Red Label à essas preciosidades exclusivíssimas.

Espero que gostem até a próxima.

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Alice viajando no país das maravilhas

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Era uma vez, uma menina de nome Alice, que curtia muito a vida, adorava sair, ir à balada, bares…. Durante um final de semana desses, seus amigos organizaram uma reuniãozinha na casa de um deles e ela se sentiu intimada a comparecer. Ela queria sair e encher a cara, mas com todos os amigos envolvidos na tal reunião, ela colocou um vestido qualquer e foi.

Chegando lá, foi o que sempre acontece nessas reuniões. Um social, bebidas e comidas, um (ou mais) bêbado, aquela nostalgia batendo conforme eram lembradas histórias do passado da galera e o povo começou a ir embora. Ao final restaram poucos e bons. Como já era tarde para Alice sair para uma noitada, ela resolveu ficar mais um pouco.

A turma se reuniu na varanda, pegaram um baralho, sentaram-se à mesa e começaram a decidir quem jogaria com quem. O jogo era Buraco que Alice detestava, apesar de saber jogar. Ela estava meio de ressaca da balada do dia anterior e não estava bebendo muito, só uma cervejinha ou outra. Sendo assim, meio entediada com a situação, a menina resolveu fumar um baseado e ver se o jogo ficava mais interessante.

Acendeu, puxou, tentou passar, mas ninguém queria e ela aproveitou e fumou tudo sozinha, enquanto o jogo de buraco rolava. Carta vai, carta vem e as jogadas pareciam se demorar cada vez mais. Para ela decidir se compraria da mesa ou do bolo de cartas fechadas, era uma eternidade e ao comprar, ficava o que pareciam horas para jogar outra carta fora. Pobre Alice!

A onda bateu!

Alice in Wonderland MDMA

Ao jogar a última carta de sua mão na mesa e vencer o jogo, Alice queria comemorar, mas em seu estado ‘meio lenta’, resolveu ir ao banheiro. Entrou, jogou um pouco de água no rosto e sentindo-se meio sonolenta, sentou-se para respirar. Olhando fixamente para o rodapé da porta, Alice viu surgir um coelho branco.

WTF?!

O coelho que tinha cara de gente boa, chamava a menina e gritava que já era tarde! Muito tarde! Ela, sem hesitar, o acompanhou e quando deu por si, estava caindo num buraco sem luz e sem fim. Rumo a escuridão, Alice fechou os olhos e deixou-se cair, enquanto curtia a sensação de liberdade que nunca antes havia sentido.

Ao alcançar o chão, algo que até há pouco ela não via, Alice estava de pé num gramado enorme, seguindo o tal coelho que passou por uma porta mínima e a deixou sozinha. Ela não ficaria por ali e daria um jeito de passar pela porta, que nesse momento só permitiria que uma perna da menina avançasse ao outro lado.

Ela olhou ao redor e avistou uma lata de ervilhas com ketchup que tinha em rótulo a orientação: Me coma! De imediato bateu aquela larica e Alice começou a devorar as ervilhas. Após algumas colheradas ela se deu conta que estava encolhendo e já conseguia passar pela porta para seguir o misterioso coelho. Ao atravessar, a menina estava num local que parecia uma floresta muito colorida, com diversas espécies de plantas e flores que cantavam. Cantavam!? Sim! Ela ficou admirada, escutando as músicas e quando o silêncio imperou no ambiente, Alice sentiu-se triste e se pôs a chorar. As flores perguntaram porque ela chorava e ouviram a explicação sobre o encolhimento de Alice.

alice bêbada

  • – Siga em frente, menina Alice! Em seu caminho a solução para seu problema estará. Disseram as flores.

Alice começou sua caminhada pela floresta e depois de algum tempo andando, ela reparou um bichinho verde, em cima de um cogumelo amarelo. Já que coelhos falavam e flores cantavam, porque um bichano não poderia responder uma pergunta?!

  • – Olá, amiguinho! Como faço para crescer e retomar meu tamanho natural? Perguntou Alice.
  • – Essa é fácil! Coma um pequeno pedaço desse cogumelo e tudo estará resolvido. Mas só do lado de lá! Advertiu o bicho.
  • – Do outro lado, você diminuirá ainda mais.

Alice sentiu-se grata, pegou um pedaço do lado que a faria crescer e começou a mastigar e só para garantir uma eventual alteração de tamanho futura, ela levou mais 2 pedaços do cogumelo no bolso, um para crescer e outro para diminuir.

Seguindo sua caminhada sem rumo definido, Alice se deparou com um gato risonho que estava flutuando. Ela nem achou estranho e foi logo perguntando:

alice caminhos

  • – Que caminho devo seguir?
  • – Mas para onde deseja ir? Questionou o gato.
  • – Não sei! Respondeu a menina.
  • – Seguindo reto, você encontra uma árvore que poderá orientá-la. À direita, você entrará na casa da Lebre de Março e à esquerda, você encontrará o meu amigo Chapeleiro. De qualquer maneira, ambos são malucos!

Diante de tantas coisas novas em sua mente, Alice não pensou muito e foi para o lado esquerdo, dando de cara com o tal Chapeleiro Maluco que tomava chá e jogava cartas com um animal que parecia a tal Lebre de Março e um soldado com roupas rasgadas. Ela chegou perto, deu um sorriso que foi retribuído pelo Chapeleiro, que fez sinal para que ela se juntasse a eles. Ela sentou-se e aceitou de bom gosto, o chá servido que, aliás, cheirava muito bem!

Ela sentou-se de frente para o Chapeleiro e enquanto degustava o chá de sabor indefinido, mas gostoso, ela começou a conversar com eles. O soldado embaralhou as cartas e as distribuiu e avisou que Alice começava. A menina contou as cartas, viu que tinham onze em sua mão e logo identificou o jogo e quem era seu parceiro. Ela e o Chapeleiro maluco deveriam vencer a dupla adversária e Alice tentaria voltar ao seu mundo.

Cartas vão, cartas vêm…

baralho alice

E o jogo seguia praticamente empatado ao fim de algumas partidas. Ao darem início a partida que definiria a dupla campeã, Alice viu que seu jogo estava muito bom, mas a outra dupla começou com tudo e já na primeira mão, colocaram uma canastra de Copas que valia 200 pontos e já tinha nove cartas. Duas rodadas mais tarde, eles aumentaram a sequência e tinham um jogo que se iniciava no Ás e ia até o Valete.

Alice e o Chapeleiro também tinham seus truques e conseguiram duas canastras de 200 pontos cada, uma de espadas e outra de paus. Segue o jogo! Alice está a ponto de bater, quando compra duas cartas em sequência e elas são duas Rainhas de Copas! Exatamente a carta que falta para a outra dupla dar sequência em seu grande jogo e completar mil pontos, já que ela sabia que o Rei e o outro Às de Copas, estavam nas mãos de seus oponentes.

Parando de beber seu chá e pedindo uma água, para espanto geral na mesa, Alice começa a comprar todas as cartas da mesa para não precisar se desfazer de seu jogo e dar de bandeja a grande vilã de seu jogo, Rainha de Copas. A menina juntava cartas, pensava e arquitetava uma jogada que acabasse com o jogo e desse a vitória a sua dupla. Em algumas rodadas, ela já tinha toda a continuação de uma canastra que lhe garantiria mil pontos, com exceção da Rainha de Espadas.

Seu parceiro, o Chapeleiro, ficava fazendo maluquices e parecia não estar nem aí para o jogo. Ela, então, tomou a decisão e colocou suas cartas na mesa, completando a sequência até o Valete e continuando na expectativa de comprar a desejada Rainha de Espadas. Só com sua ação, ela ficou apenas com o Rei e o Ás de Espadas, além de suas duas Rainhas de Copas em sua mão.

Um clima tenso se instalou na mesa, já que o soldado e a Lebre de Março não esperavam esse jogo e por mais que tentassem, seguiam sem conseguir a Rainha de Copas. Em sua vez de jogar, o Chapeleiro continuou com sua cara de maluco, olhou para todos os jogadores à mesa e fazendo um certo charme para abaixar suas cartas, ele abriu dois novos jogos, sendo um deles 9, 10 e Valete de Copas e ainda encaixou a linda Dama de Espadas no outro.

Pronto!

alice apenas sonhando

Alice se encheu de expectativa, pois estava praticamente batida, faria os mil pontos que a levariam a vitória! O soldado jogou, fez mais uma canastra de 200 pontos e lançou aquele olhar malicioso para Alice. Ela retribuiu o olhar, comprou um Rei de Copas, encaixou no jogo recém-aberto pelo Chapeleiro, completou os mil pontos da canastra de Espadas e bateu, jogando fora a agora não mais vilã, Rainha de Copas.

Alice pulou de alegria, abraçou seu parceiro e muito emocionada, perguntou onde ficava o banheiro. Chapeleiro a olhou com uma ponta de decepção e indicou o caminho. Ela, sem entender o porquê daquele olhar, seguiu. Chegou, jogou uma água no rosto e sentou-se para enfim, pensar em tudo que estava acontecendo e quando dá por si, ela está de volta ao banheiro da casa de seus amigos que estão numa gritaria só lá fora.

Ao sair, ela todos a elogiam pela grande partida de buraco que ela acara de jogar. Ela demora a entender, curte os louros da vitória, identifica seu parceiro e oponentes de buraco e fica com aquela dúvida na cabeça:

  • – Foi real?

Tendo quase certeza de que foi uma viagem daquelas, regada a drogas lícitas e ilícitas, a menina matou seu copo d’água, se despediu de todos e partiu para casa. Em seu quarto, se preparando para dormir, Alice tirou seu vestido e como de costume, deu uma olhada em seus bolsos. Para sua surpresa, ela encontrou os dois pedaços de cogumelo que havia guardado durante a viagem. A dúvida entre comer ou não comer, pairou sobre sua cabeça, mas ela decidiu guardar os cogumelos e aproveitar uma bela noite de sono. Mas claro que um pensamento não saiu de sua cabeça:

  • – Quando voltarei lá?!

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Wäls Unique

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Se tem um estilo de cerveja que eu e a Dona Cervejeira gostamos é o Barley Wine. Cevada de vinho, um nome bem sagaz, bem direto no ponto. Geralmente elas são fortes, únicas. Pensando nisso a Wäls resolveu lançar uma novidade sagaz, a Wäls Unique.

Conte mais sobre a Wäls Unique

Um nome bem apropriado, curti bastante. Mas não é simplesmente uma barley wine, é uma White Barley Wine maturada em dorna de cerejeira por meses. O interessante é que houve uma mudança considerável se compararmos com o tradicional estilo English Barley Wine, que geralmente é escuro. Ao invés dos maltes, grãos tostados, eles adicionaram maltes claro e de trigo, mudando bastante.

Garrafa e copo da Wäls Unique

A cerveja tem um alto teor de amargor, com 100 IBU’s e possui um aroma amadeirado devido às dornas de cerejeira.

No primeiro gole já é possível sentir toda a elegância da Wäls Unique. Há algum tempo queria criar uma cerveja que fosse diferente, uma releitura em cima de um estilo tradicional e consagrado como o English Barley Wine. A receita da Unique reescreve a cerveja de uma forma única, é uma pérola para dividir com os nossos consumidores.
Conta José Felipe Carneiro, da Wäls.

Além de amarga, a Wäls Unique é forte

Não é porque ela é clara que ela não terá força. Além do alto amargor ela possui 12% de teor alcoólico. Isso mesmo, 12%, no nível de muito vinho por aí, uma porrada na cara pra quem não está preparado. E achei o rótulo interessante, com uma pérola dentro de uma ostra, simbolizando bastante o valor. Eu prefiro uma pegada mais artística, como a Bohemia tem feito, principalmente com a Bohemia Oito e Um, e o trio recente de cervejas artesanais que ela lançou recentemente.

Onde eu consigo a Wäls Unique?

A Wäls Unique já está à venda em garrafas de 375ml com exclusividade no Empório da Cerveja e no Tasting Room da Wäls, em Belo Horizonte. O preço sugerido é de R$ 36,90, pelo menos é esse o preço que está lá no site do Empório da Cerveja. 😀

Nanoarte com Wäls Unique

Nanoarte com Wäls Unique

Algo diferente também no lançamento da Wäls Unique é que a cervejaria chamou o prestigiado artista plástico Enio Longo, especialista em nanoarte. Foi uma série de 21 telas por meio do ousado processo de nanoarte, que pela primeira vez transformou a bebida em telas.

Mas o que é essa tal de nanoarte?

O estilo é uma expressão artística desenvolvida a partir da mistura de arte, tecnologia e ciência, e utiliza habitualmente a prata e o ouro. Só que aí está a grande sacada, ao invés desses “ingredientes”, por que não usar os ingredientes da cerveja? Claro, claro, é extremamente possível, Dono do Bar. Tivemos pela primeira vez uma cerveja e telas feitos com os mesmos ingredientes.

Obra nanorte pintada a mão a partir das imagens microscópicas do malte usado pela Wäls.

Obra nanorte pintada a mão a partir das imagens microscópicas do malte usado pela Wäls.

Outra inovação foi o processo de criação da nanoarte. Normalmente, utiliza-se um microscópio eletrônico de varredura com posterior coloração das figuras por Photoshop. Para criar as telas de Wäls, o artista plástico criou algo original, com um trabalho minucioso de pintura a mão as telas. Ele chegou a levar 16 horas seguidas trabalhando em um único quadro.

Degustar a cerveja me ajudou muito na hora desenvolver as telas. Cada característica e a complexidade do sabor foram inspiração. Provei o líquido em várias etapas e fui anotando tudo o que parecia relevante e que pudesse contribuir para o resultado final.
Conta Enio.

Finalizando

O que acharam? Eu gosto muito do estilo, portanto, estou bem curioso com essa variação, quero logo experimentar para ver o resultado. Sou fã de cervejas com mais de 10% de teor alcoólico, acredito que esteja sensacional. É a Wäls mostrando que não está de bobeira, deixando de lado essa parada que a galera pensou que fosse virar cervejaria totalmente comercial, as cervejas piorarem, etc.

Beijo na alcatra.

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